terça-feira, 16 de agosto de 2022

Conheça a trajetória do Cal Nogaroto



Sou Cal Nogaroto, tenho 44 anos, nasci e fui criado na minha amada Tremembé, cidade do Vale do Paraíba.

Sou filho de duas pessoas muito especiais. Meu pai, Claudio Amaral, homem forte, de conduta reta, que me ensinou, desde sempre, os princípios que devem nortear as pessoas de bem; minha mãe, Célia Nogaroto, mulher valente, exigente, batalhou a vida toda para dar aos filhos uma boa criação. Mesmo diante das muitas dificuldades, meus pais sempre fizeram o possível por mim e pelas minhas irmãs, Letícia e Lissandra. Deus me deu 3 filhos maravilhosos: Lucas, Maria Bela e Maria Clara. Amores maiores da minha vida.

Profissionalmente, comecei muito cedo. Meus primeiros trabalhos formais foram na Guarda Mirim de Tremembé. Aos 18 anos, consegui ingressar no curso de Engenharia Mecânica na Universidade Estadual de São Paulo. Formei-me em Engenharia, fiz pós-graduação, e, na sequência, passei no meu primeiro concurso público: Técnico de Operações na Petrobras. Inicia-se então, em 2002, a minha carreira no setor público.

Em 2009, depois de me preparar por alguns anos, fui aprovado e nomeado para o cargo de Analista de Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas do Estado de São Paulo. 

No ano seguinte, assumi o cargo de Auditor Fiscal da Receita do Estado do Rio Grande do Sul e, desde 2011, ocupo o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Na Receita Federal, inicialmente atuei na fronteira do Brasil com o Paraguaidiretamente no combate ao tráfico de drogas e armas. Fiquei na fronteira por aproximadamente 3 anos. 

Passado esse período, retornei ao Estado de São Paulo e fui convidado a chefiar a equipe de fiscalização tributária no Vale do Paraíba, responsável por 33 municípios. Permaneci à frente dessa equipe por 2 anos e então passei a integrar operações especiais pelo país, inclusive a força-tarefa da Operação Lava Jato, onde trabalho até hoje.
Em paralelo ao trabalho na administração pública, sou empreendedor na área de educação. Em 2014, fundei o Coaching Concurseiros, empresa que hoje é referência nacional na preparação de candidatos aos principais cargos públicos do país.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Teoria das Janelas Quebradas | Cal Nogaroto

Por Cal Nogaroto - A teoria das janelas quebradas ou "broken windows theory" é um modelo norte-americano de política de enfrentamento e combate ao crime, tendo como eixo da questão a desordem, apontada como fator alavancador dos índices de criminalidade. Nesse sentido, apregoa tal teoria que, se não forem reprimidos os pequenos delitos ou contravenções, tais atos conduzirão, inevitavelmente, a condutas criminosas mais graves, em vista do descaso estatal em punir os responsáveis pelos crimes menos graves. 

sábado, 30 de julho de 2022

Cal Nogaroto: Impunidade! O grande mal do nosso país.



Por Cal Nogaroto
- “A gente dá um jeitinho", “Tudo vai acabar em pizza”, “Isso não vai dar nada...", “Você já viu rico ser preso em nosso país?". Infelizmente, essas são expressões corriqueiras na linguagem do brasileiro e deixam claro que a povo não acredita nas Leis, ou, o que é pior, que essas sejam cumpridas. Se a nossa Carta Magna nos assevera a igualdade perante a Lei, por que existem alguns mais “iguais” que outros? Por que determinadas leis só “pegam” para uma parte da população? Por que tantos "salvo disposição em contrário"? Por que o “cumpra-se” não vale para todos?

A impunidade é, sem sombra de dúvida, o grande mal de nosso país. É ela a grande estimuladora do não cumprimento das normas legais. E, como a impunidade acontece com maior intensidade nos chamados “escalões superiores da sociedade”, tem um efeito deletério na coletividade. Ela “forma opiniões”. Ou as deforma, dependendo do ângulo de visão.

Os corruptos, com bons advogados, cumprem 1/6 da pena em regime fechado e “progridem” para o semiaberto e para o aberto, quando não ficam em prisão domiciliar nas mansões que adquiriram com o dinheiro desviado. E, detalhe, sem tornozeleiras eletrônicas, pois essas estão sempre em falta. Os que ficam nos presídios saem nos indultos (para mim, esse instituto deveria ser chamado de insulto), quando não são indultados definitivamente com a extinção de punibilidade. 

No Brasil, é difícil desvendar a corrupção pois, quase sempre, ela acontece no submundo, onde não se tem notas fiscais, recibos, registros, contratos com firmas devidamente reconhecidas... Os recursos não circulam por instituições financeiras, não há extratos bancários, não há pessoas - há "laranjas", os quais não conhecem ninguém, nunca ouviram ou viram nada, não sabem explicar sequer como os seus dados foram parar ali. 

As tratativas, as amarrações, os acordos, se dão nos porões de palácios, em sítios ou imóveis de veraneio. Os recursos passeiam dentro de malas, de cuecas, vão a restaurantes, viajam de carro, de jatinhos. Pessoas conseguem empréstimos milionários sem qualquer garantia e os pagamentos, em sua maioria, nunca acontecem. Criações de gados se multiplicam tanto que há casos de "vacas que dão filhotes diários". 

O dinheiro roubado roda o mundo, passando por milhares de contas bancárias de empresas fantasmas em paraísos fiscais. Só a operação Lava Jato já fez mais de 400 solicitações de cooperação dirigidas a mais de 50 países. Internamente, o Banco Central, a Receita Federal e a Comissão de Valores Mobiliários adquiriram maior poder para punir em valores expressivos as condutas lesivas ao sistema financeiro, tributário e ao mercado de capitais. Agora, está mais difícil esconder a dinheirama e até locação de apartamentos para hospedar o roubo passou a ser utilizado.

A impunidade é a principal avalista da corrupção. A mesma corrupção responsável pela falta de recursos nos hospitais, pela escuridão do analfabetismo, pelo martírio da fome e pela guerra civil não declarada. Tivessem corruptos e corruptores sido alcançados como manda a lei, seria outra a realidade brasileira, sem tantas mazelas sociais, sem tamanhos contrastes, sem ocuparmos as últimas posições nos rankings de distribuição de renda em todo o planeta.

Leis não faltam. Ao contrário. Em muitos aspectos, temos um aparato legal invejável. O que, aliás, caracteriza ainda mais a impunidade. O que nós precisamos de modo emergencial é reestruturar o instituto da aplicabilidade penal, fazendo com que os condenados efetivamente cumpram as suas penas.

O ciclo da impunidade é marcado pelas dificuldades. Difícil descobrir. Descoberta, difícil prová-la. Provada, difícil que o processo não se torne nulo ou seja anulado. Não anulado, demora mais de década e prescreve. 

O combate a impunidade precisa se tornar a principal agenda do país. Finda a impunidade, teremos outro Brasil. O dinheiro da corrupção desviado para os ralos dos poderosos tem tantos dígitos que seria capaz de acabar com fome, com o analfabetismo, com a falta de saneamento básico... Seria capaz de diminuir sobremaneira o índices de mortalidade infantil, de acabar com a seca do nordeste, de colocar cada cidadão brasileiro no seu posto de trabalho. Somos um povo privilegiado. Temos todos os recursos naturais mais importantes do planeta. Os minerais mais estratégicos, o maior rio, a maior floresta, todos os microclimas. O que nos falta é realizar a faxina na política nacional, retirando para sempre as escórias que, por equívoco, colocamos para nos representar. A partir daí, com a casa limpa, a impunidade não encontrará mais espaço.

“O maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade” Cícero


Cal Nogaroto - Candidato a deputado federal por SP
Nasci em Tremembé, tenho 43 anos, pai de 3 lindos filhos. Trabalho há 20 anos na administração pública, tendo ocupado 4 cargos nas esferas Federal e Estadual, todos eles por concurso público. Desde 2011, sou Auditor Fiscal da Receita Federal. Trabalhei, nos primeiros anos, na fronteira do Brasil com o Paraguai, diretamente no combate ao tráfico de drogas e armas. Na sequência, fui chefe da equipe de fiscalização da Receita Federal no Vale do Paraíba e, a partir de 2015, passei a trabalhar em grandes operações pelo país, sendo a mais conhecida delas a Operação Lava Jato.
Em paralelo, sou fundador e sócio do Coaching Concurseiros, empresa referência nacional na preparação de candidatos aos principais cargos públicos do país.



terça-feira, 12 de julho de 2022

Mulheres: Desigualdade e Violência


As mulheres embora sejam majoritárias na composição populacional, detêm pouco mais de 20% dos cargos de liderança no mercado de trabalho. A temática é extremamente importante para o desenvolvimento humano e sustentável, por isso é fundamental que os países combatam a violência de gênero e garantam a igualdade de oportunidades para as mulheres.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Cal Nogaroto: O Combate à Impunidade e à Corrupção

Por Cal Nogaroto
- Temos acompanhado nos últimos anos uma mudança muito grande no perfil dos brasileiros. Esse povo sofrido resolveu sair da zona de conforto em busca de um Brasil melhor e mais justo. São dezenas de milhões de brasileiros que parecem ter acordado para a situação lamentável que nos encontramos, com um sistema político todo corrompido, um modelo educacional falido, um sistema de saúde precário, uma justiça letárgica e repleta de falhas. 

sábado, 30 de abril de 2022

Educação: a base para o desenvolvimento

Por Luiz Claudio Nogaroto
- Quando falamos em educação no Brasil, um dos problemas mais graves de nossa população ganha destaque, o analfabetismo. Apesar do aumento no número de crianças e adolescentes nas escolas, são mais de 48 milhões que frequentam a educação básica (infantil, fundamental e médio), enquanto 8 milhões de adultos estão matriculados no ensino superior, tal progresso não merece ser comemorado, haja vista ocuparmos, há décadas, as últimas posições no ranking mundial de educação.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Cal Nogaroto diz que é preciso mudar modelo de escolha de ministros do STF



O atual formato de escolha de Ministros do STF permite interpretações de que há interferência política nas decisões da Corte. Hoje, o Presidente da República indica o nome ao STF, essa pessoa é sabatinada e, então, o Senado aprova ou não a indicação.

Uma maneira que certamente abrandaria em muito a escolha política hoje praticada seria a adoção de lista tríplice, onde  o Presidente da República escolhe um dos três nomes indicados pelo Conselho Nacional de Justiça, dentre integrantes da carreira da magistratura, que atendam ao tempo mínimo de 10 (dez) anos de atividade judicante, além de possuírem notórios conhecimentos jurídicos e reputações ilibadas. Na sequência, o escolhido enfrenta a sabatina no Senado Federal que aprovará ou não o magistrado escolhido.

Outra mudança essencial diz respeito à fixação do tempo de permanência no cargo. É fundamental que sejam estabelecidos mandatos fixos e preferencialmente sem a possibilidade de recondução.

Além do Suprema Corte, o formato poderia ser aplicado na escolha dos membros dos demais Tribunais Superiores, além dos Tribunais de Contas.




Luiz Claudio Nogaroto
 nasceu em Tremembé e reside em Taubaté, municípios do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Formou-se em Engenharia Mecânica, com pós-graduação em Carreiras Públicas. Iniciou sua carreira na administração pública em 2002 e desde 2011 exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal. Em 2016, iniciou sua atuação na força-tarefa da Operação Lava Jato. Em paralelo, Nogaroto atua como professor e coach para concursos públicos em todo país.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Cal Nogaroto: Crime hediondo para a corrupção de altos valores



Há décadas, o Brasil possui uma série de escândalos envolvendo operações fraudulentas com dinheiro público, uma corrupção desenfreada, realizada por pessoas poderosas e influentes, sem, contudo, haver qualquer punição efetiva aos criminosos. Não é a toa que ocupamos atualmente a vergonhosa 96ª colocação no ranking da corrupção no mundo.

Estima-se que essa corrupção que impede planejamentos, atrasa projetos e obras, aumenta os gastos públicos, mata pessoas em hospitais por falta de atendimento, nas estradas pelo uso de materiais inadequados ou falta de manutenção, deixa a população carente de educação e segurança, além de inúmeros outros prejuízos econômicos e sociais, é responsável pelo desvio de mais de 200 bilhões de reais por ano dos cofres públicos.

A corrupção é hoje um crime de alto benefício e baixo risco, o que certamente acaba por incentivar sua prática. De fato, diferentemente de crimes de perfil mais passional, como homicídio, a corrupção envolve uma decisão racional, em que o indivíduo, em suma, avalia o custo versus benefício de adotar um comportamento corruptivo. Para que tenhamos uma diminuição efetiva nos casos de corrupção no país, uma das medidas que entendemos essencial nesse sentido é a que promove o aumento substancial das penas aplicadas para os casos de corrupção de baixo valor, assim como torna crime hediondo a corrupção a partir de determinado montante, não cabendo, neste caso, dentre outros benefícios, o perdão da pena, integral ou parcial (indulto ou comutação). 

Cal Nogaroto - Nasci em Tremembé, tenho 43 anos, pai de 3 lindos filhos. Trabalho há 20 anos na administração pública, tendo ocupado 4 cargos nas esferas Federal e Estadual, todos eles por concurso público. Desde 2011, sou Auditor Fiscal da Receita Federal. Trabalhei, nos primeiros anos, na fronteira do Brasil com o Paraguai, diretamente no combate ao tráfico de drogas e armas. Na sequência, fui chefe da equipe de fiscalização da Receita Federal no Vale do Paraíba e, a partir de 2015, passei a trabalhar em grandes operações pelo país, sendo a mais conhecida delas a Operação Lava Jato.
Em paralelo, sou fundador e sócio do Coaching Concurseiros, empresa referência nacional na preparação de candidatos aos principais cargos públicos do país.

sábado, 2 de abril de 2022

𝐄́ 𝐎𝐅𝐈𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐒𝐎𝐔 𝐏𝐑𝐄́-𝐂𝐀𝐍𝐃𝐈𝐃𝐀𝐓𝐎 𝐀 𝐅𝐄𝐃𝐄𝐑𝐀𝐋


O nosso país passa por grandes dificuldades e, sem dúvida, um ponto-chave diz respeito ao Congresso Nacional e seus integrantes. É exatamente no Poder Legislativo que precisamos realizar uma grande faxina, necessitamos retirar de lá a banda podre, aqueles que só pensam em seus interesses, que não dão a mínima para a população e suas demandas legítimas.