O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou arquivar o inquérito que investigava o deputado federal Beto Mansur (MDB-SP), um dos vice-líderes do governo na Câmara.
Mansur era investigado em um desdobramento da Operação Lava Jato pelo suposto recebimento de valores da empreiteira Odebrecht sem declaração à Justiça Eleitoral.
O deputado sempre negou irregularidade. Segundo ele, as doações foram efetuadas dentro da legislação vigente à época e constam de prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral.
O arquivamento contrariou o entendimento da Procuradoria Geral da República, que havia pedido o prosseguimento da investigação.
Segundo o inquérito, Mansur teria atuado para favorecer interesses da construtora em Santos (SP), onde foi prefeito entre 1997 e 2004.
Ele teria recebido R$ 550 mil, dos quais R$ 300 mil doados pelo departamento que pagava propina e R$ 250 mil de doação oficial realizada pela empresa Agro Energia Santa Luzia.
Trata-se do oitavo inquérito relacionado à Lava Jato arquivado no STF desde junho contra pedidos da PGR.
A Procuradoria já recorreu em seis casos, mas ainda não há previsão de datas para julgamento dos recursos, que serão analisados pela Primeira e pela Segunda Turma do Supremo, a depender do relator.
Com informações de G1

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