Numa análise sucinta, podemos dizer que todo esse escárnio ocorreu, e está ocorrendo, em razão da denominada IMPUNIDADE, ou seja, da falta de punição severa, rápida e efetiva aos criminosos. Há décadas, o Brasil possui uma série de escândalos envolvendo operações fraudulentas com dinheiro público, uma corrupção desenfreada, realizada por pessoas poderosas e influentes, sem, contudo, haver qualquer punição efetiva aos criminosos. Não é a toa que ocupamos atualmente a vergonhosa 96ª colocação no ranking da corrupção no mundo.
Estima-se que essa corrupção que impede planejamentos, atrasa projetos e obras, aumenta os gastos públicos, mata pessoas em hospitais por falta de atendimento, deixa a população carente de educação e segurança, além de inúmeros outros prejuízos econômicos e sociais, é responsável pelo desvio de mais de 200 bilhões de reais por ano dos cofres públicos.
Não podemos deixar de destacar os grandes e importantes avanços que tivemos no combate à corrupção entre os anos de 2013 a 2017, sobretudo com o advento da gloriosa operação Lava Jato, força-tarefa envolvendo a Justiça Federal, Ministério Público, Polícia Federal e Receita Federal. Nesse período, outras ações também contribuíram em muito para o combate à corrupção, como o fim do voto secreto nas cassações de parlamentares e nas análises de vetos presidenciais; a criação da Lei de Acesso à Informação; da Lei de Lavagem de Dinheiro; e da Lei Anticorrupção.
Contudo, as medidas mais importantes para que possamos realmente alterar os rumos de nosso país estão dependentes de aprovação e são nestes pontos que precisamos canalizar nossas energias. Legitimar, na Constituição Federal, o fim do foro privilegiado e a prisão após condenação em segunda instância, reformar a Lei de Execuções Penais, aprovar a PEC que torna hediondo o crime de corrupção, buscar a aprovação de Emenda Constitucional que garanta autonomia funcional, administrativa e orçamentária aos órgãos de controle (especialmente a Polícia Federal, a Receita federal e a Controladoria Geral da União, para que possam realizar os seus trabalhos sem ingerência política e com autonomia nas suas investigações), realizar uma grande reforma política e uma substancial reforma tributária, são algumas medidas essenciais para que avancemos não somente nos aspectos morais e éticos, mas sobretudo para que tenhamos um país mais justo.
Cal Nogaroto - Pré-candidato a deputado federal por SP
Nasci em Tremembé, tenho 43 anos, pai de 3 lindos filhos. Trabalho há 20 anos na administração pública, tendo ocupado 4 cargos nas esferas Federal e Estadual, todos eles por concurso público. Desde 2011, sou Auditor Fiscal da Receita Federal. Trabalhei, nos primeiros anos, na fronteira do Brasil com o Paraguai, diretamente no combate ao tráfico de drogas e armas. Na sequência, fui chefe da equipe de fiscalização da Receita Federal no Vale do Paraíba e, a partir de 2015, passei a trabalhar em grandes operações pelo país, sendo a mais conhecida delas a Operação Lava Jato.
Nasci em Tremembé, tenho 43 anos, pai de 3 lindos filhos. Trabalho há 20 anos na administração pública, tendo ocupado 4 cargos nas esferas Federal e Estadual, todos eles por concurso público. Desde 2011, sou Auditor Fiscal da Receita Federal. Trabalhei, nos primeiros anos, na fronteira do Brasil com o Paraguai, diretamente no combate ao tráfico de drogas e armas. Na sequência, fui chefe da equipe de fiscalização da Receita Federal no Vale do Paraíba e, a partir de 2015, passei a trabalhar em grandes operações pelo país, sendo a mais conhecida delas a Operação Lava Jato.
Em paralelo, sou fundador e sócio do Coaching Concurseiros, empresa referência nacional na preparação de candidatos aos principais cargos públicos do país.
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