quarta-feira, 3 de junho de 2020

Cartão-SAÚDE: Personaliza o atendimento ao cidadão, reduz gastos com exames desnecessários e facilita a elaboração de políticas públicas

Por Luiz Claudio Nogaroto - Com o objetivo de fornecer um atendimento médico de qualidade à população da cidade de Tremembé, será  necessário realizar uma reestruturação geral na Secretaria Municipal de Saúde. Dentre as várias propostas que temos nessa área, hoje abordaremos a criação do programa "Saúde para Todos", o qual visará resgatar a cidadania, universalizando a prestação dos serviços de saúde, além de personalizar e humanizar o atendimento.

Todos os cidadãos tremembeenses terão o seu CARTÃO-SAÚDE, o qual funcionará como um smart card, contendo diversas informações sobre o paciente, como nome, idade, endereço residencial, número de membros da família, renda familiar, acesso a água encanada e esgoto, etc. Além disso, teremos todo o seu histórico clínico, como consultas anteriores, medicamentos já prescritos, resultados de exames já realizados, tudo isso num prontuário único e completo. 

Com isso, estaremos valorizando a cidadania, propiciando uma prestação eficiente e digna dos serviços de saúde; conhecendo a realidade epidemiológica da população, tornando a gestão da saúde mais eficiente, o atendimento médico mais rápido, o acesso  às informações sobre a saúde do paciente mais ágil e preciso; garantindo a otimização dos recursos financeiros.

Ao procurar alguma unidade de saúde do município, bastará que o usuário entregue o cartão na recepção do centro médico para que seus dados sejam acessados no sistema central, agilizando seu atendimento. 



IMPLANTAÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde de Tremembé será a responsável pela implantação e gestão do Cartão-Saúde, coordenando a informatização de toda a rede municipal de saúde. Para isso, será feito um levantamento dos equipamentos de informática já existentes e, a partir daí, elaborado um planejamento: compra de equipamentos, treinamento do pessoal das unidades de saúde e instalação de redes locais. Quando as redes locais já estiverem funcionando, todas as redes serão integradas, formando uma base única. 

O projeto de implantação do Cartão será dividido em três fases:

1. Cadastro Domiciliar no Município - A Secretaria Municipal de Saúde contratará pessoal especializado para realizar um levantamento dos dados socioeconômicos e epidemiológicos de toda a população. Os dados a serem coletados serão divididos em três partes:

a) georreferenciamento: endereço, código da unidade de saúde que fica mais próxima da residência do usuário;
b) dados domiciliares (individuais para cada morador): nome, data de nascimento/idade, sexo, profissão, doenças que já teve, etc.;
c) informações socioeconômicas: renda familiar, tipo e tamanho da residência, integração à rede elétrica, de água e esgoto, presença de animais em casa, etc.


2. Digitação dos Dados - Nesta fase, serão selecionados servidores da Prefeitura, os quais ficarão encarregados de digitar todos os dados coletados, incluindo-os no sistema informatizado da Secretaria Municipal de Saúde.


3. Emissão e Distribuição dos Cartões - Os Cartões serão enviados às unidades de saúde, que os entregarão aos usuários. Quando o usuário retirar seu Cartão será definida a unidade de saúde na qual será atendido. Essas informações também serão incluídas no cartão. 


RECURSOS

A maior utilização de recursos financeiros será para a informatização da rede de saúde, pois haverá necessidade de comprar equipamentos e treinar os servidores da Secretaria de Saúde. 

Os recursos financeiros utilizados serão provenientes do Fundo Municipal de Saúde, constituído, nesse caso, por verbas da Prefeitura e do SUS. 

No caso do cartão propriamente dito, temos duas situações a avaliar:

1) Podemos utilizar um cartão impresso com dados básicos do munícipe, o qual tem um custo baixo (aproximadamente R$ 0,35 a unidade, tendo a necessidade de criar rede local em cada unidade e também uma rede central integrando todas elas; ou

2) O smart card, o qual armazena todos os dados necessários relativos ao usuário do serviço de saúde, sem necessidade de uma rede entre as unidades de saúde, porém tem um valor mais elevado, cerca de R$ 10,00 por unidade.


RESULTADO PROJETADO

O  Cartão-Saúde permitirá resgatar  a  cidadania  ao universalizar a prestação dos serviços e melhorar a rede  de  atendimento  em saúde pública, oferecendo um atendimento personalizado  e  humanizado. Com o histórico clínico do  paciente  sendo  facilmente  resgatável,  são necessárias menos consultas e exames para se chegar ao diagnóstico, reduzindo os custos e possibilitando  a  otimização  dos recursos.  No  Brasil,  80% dos  exames  têm  resultado  negativo,  o  que  mostra que grande parte deles  não  precisariam  ter sido feitos, se o paciente tivesse sido examinado mais atentamente.

O  sistema  informatizado padroniza  e  viabiliza  o acesso  às  informações, permitindo  à  Secretaria de Saúde analisar e avaliar  a  qualidade  dos  serviços prestados nas unidades de saúde. As informações mais amplas sobre a qualidade  de  vida  dos usuários,  conseguidas  a partir  do  cadastramento da população, facilitam a formulação  de  novas  políticas públicas não só na área  de  saúde,  mas  também em habitação, educação, assistência social, etc. O Cartão-Saúde, acompanhado de um atendimento  de  qualidade,  ajuda resgatar  a  auto-estima da  população.  O  cartão personalizado faz o indivíduo  se  sentir  mais  valorizado,  mudando  sua relação  com  o  Estado  e levando-o  a  participar mais  ativamente  da  vida pública.



Luiz Claudio Nogaroto - CAL
  nasceu e reside em Tremembé/SP, é engenheiro mecânico de formação, graduando em engenharia da Computação, e  pós-graduado em Carreiras Públicas. Iniciou sua carreira na administração pública em 2002, na Petrobras. Em 2009, foi aprovado e nomeado para o cargo de Analis
ta de Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas do Estado de São Paulo. No ano seguinte, Nogaroto assumiu o cargo de Auditor Fiscal da Receita do Estado do Rio Grande do Sul e, desde 2011, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Primeiramente, atuou na fronteira do Brasil com o Paraguai, diretamente no combate ao tráfico de drogas e armas. Posteriormente, passou a trabalhar em grandes operações e, em 2016, iniciou sua atuação na força-tarefa da Operação Lava Jato.Na política, foi candidato a Deputado Federal pelo Estado de São Paulo, nas eleições de 2018, e é candidato à prefeitura de Tremembé em 2020.

Um comentário:

  1. Será que vocês vão cumprir o que vocês falam depois que tiver aiqueagentevai ver só que não dá pra acreditar nos tamos muito desepesiondocom tudo que tá acontecendo quem sabe vai dar certo esperamos que sim boa sorte pra vocês

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